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Passeios Turísticos pelo Cerrado brasileiro
Além da bela vegetação do cerrado, inclui-se no roteiro turísticos o Pôr do sol em Goiás...
Minas...
Roteiros Turisticos pelo cerrado brasileiro
O Cerrado é considerado, em biodiversidade, a savana tropical mais rica do mundo. Desfrutar das belezas que a região central do Brasil oferece e visitar os monumentos que marcam a arquitetura da capital do país, são atrações do roteiro Encantos do Brasil Central. Lançado em julho do ano passado, durante o 4º Salão do Turismo, o roteiro inclui visitas a Brasília (DF), Bonito (MS) e Pantanal (MS).
Na Capital Federal, os turistas têm a oportunidade de conhecer edifícios que são centros de importantes decisões do país, como o Palácio da Alvorada e do Itamaraty, a Praça dos Três Poderes e o Congresso Nacional. Também fazem parte do passeio alguns pontos turísticos imperdíveis: Lago Paranoá, Ermida Dom Bosco, Catedral Metropolitana, Torre de TV e Memorial JK.
No Mato Grosso do Sul, as paisagens são de cair o queixo. A Serra da Bodoquema reúne rios de águas transparentes, repletos de cachoeiras e barragens naturais. É possível fazer passeios de bote, flutuação em aquários naturais, trilhas, arvorismo e mergulho. A Gruta do Lago Azul é uma das atrações que não pode ficar de fora. Descoberta por um índio em 1924, a caverna possui um lago de águas azuis, rodeado por rochas que datam de milhares de anos.
No canal de Destinos, no portal do MTur na internet, você pode visualizar fotos, mapas dessas cidades e comentários de pessoas que já visitam os destinos. Além disso, a página contém importantes informações como as principais vias de acesso, clima e telefones úteis. Clique aqui para acessar o canal.
Buriti: a árvore da vida - fruto do cerrado brasileiro
Buriti na língua indígena significa “a árvore que emite líquidos” ou “a árvore da vida”. Considerada sagrada pelos índios por dela se fazer tudo o que é necessário para a sobrevivência, a casa, os objetos e a alimentação. O nomeBuriti vem do tupi mburi`ti, é a designação comum a plantas dos gênero Mauritia, Mauritiella, Trithrinax e Astrocaryum, da família das palmáceas.
Espécie de porte elegante, seu caule pode alcançar até 35 metros de altura. Folhas grandes, formam uma copa arredondada. Flores de coloração amarelada, surgem de dezembro a abril. Seus frutos em forma de elipsóide,castanho-avermelhado, possuem uma superfície revestida por escamas brilhantes. A polpa amarela e doce cobre uma semente oval dura e amêndoa comestível. Assim como a semente, a polpa é bastante oleaginosa.
Da polpa de seus frutos é extraído um óleo comestível que possui altos teores de vitamina A. Esse mesmo óleo também é utilizado contra queimaduras, por possuir um efeito aliviador e cicatrizante. Além disso, a polpa é muito utilizada para a produção de sorvetes, cremes, geléias, licores e vitaminas de sabores exóticos e alta concentração de vitamina C.
A planta fornece palmito saboroso, fécula e madeira, sendo que dos frutos extrai-se óleo comestível, também utilizado para amaciar e envernizar couro, e do estipe e das inflorescências imaturas faz-se refresco e, após fermentação, o vinho de buriti. Da polpa do fruto, denominada saeta, são feitos suco, picolé, sorvete, doce e é utilizado na alimentação de animais. É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu. De sua polpa a população regional tira ainda um óleo de cor vermelho-sanguínea utilizado contra queimaduras, de efeito aliviador, cicatrizante e para conservar a pele.
O buriti vive isoladamente ou em comunidades, que exigem abundante suprimento de água no solo. Por esta razão, terrenos de várzea e brejos, de solo fofo e úmido, onde se destacam, são indício seguro de que por ali existe um curso d’água. Por onde passam, são as águas que carregam e espalham as sementes da palmeira buriti. É encontrada predominantemente nos estados da região norte, mas também encontra-se nos estados Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais e Mato Grosso. Produz grande quantidade de frutos, chegando a produzir cerca de 3 toneladas de côcos que são avidamente consumidos por diversos animais. Para o seu desenvolvimento é essencial um solo ácido e grande quantidade de água.
USO COSMÉTICO
Devido à sua composição graxa, o óleo de buriti possui propriedades emolientes, que proporcionam maciez e um toque sedoso à pele. O óleo de Buriti é rico em carotenóides que se convertem em vitamina A e atuam como antioxidantes, protegendo as células e possuindo um efeito aliviador e cicatrizante.
A LINHA NATURA EKOS BURITI
Frutas do Cerrado
Piqui / Nome científico : Caryocar brasiliense Cambess.
O pequi é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, muito utilizada na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais.
O pequizeiro é uma arvore protegida por lei que impede seu corte e comercialização em todo o território nacional.
Marolo. A família Anonácea engloba um grupo de plantas frutíferas de importância econômica no Brasil e em algumas regiões do mundo, composta principalmente por plantas tropicais, sendo muitas nativas do Brasil exceto as de clima temperado.
Pimenta de macaco. Xylopia aromatica. Seus frutos são digestivos, vermífugos e tônicos. Família Annonaceae.
Buriti
A Vegetação
Aspectos da vegetação: A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores tem caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca.
Ao viajar pelos extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas - o cerrado. Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os dias são mais longos, tudo ali é muito verde. No inverno, ao contrário, o capim amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo, como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda mantém suas folhas verdes, outros já as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmente delas. Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetação caducifolia, embora cada um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam, porém independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da seca, o cerrado apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies lenhosas são caducifolias, mas a vegetação como um todo não. Esta é semicaducifolia.
Animais do cerrado
Habitantes: A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos Invertebrados. Seguramente ela é muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos Insetos. Quanto aos Vertebrados, o que se conhece são, em geral, listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas de Cerrado, pouco se sabendo da História Natural desses animais, do tamanho de suas populações, de sua dinâmica etc. Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assuntos.
Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, o veado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, o gato mourisco, e muito raramente a onça-parda e a onça-pintada.
Cerrado
Localização: Cerrado é um domínio fitogeográfico do tipo savana que ocorre no Brasil. Está presente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo, Rondônia, Roraima e no Distrito Federal, ocupando cerca de 22% do território brasileiro. Exibe uma enorme biodiversidade vegetal e animal, patrimônio ameaçado pelo crescimento das monoculturas, como a soja, a pecuária extensiva e a carvoaria.
As savanas do Brasil são uma vegetação que tem diversas variações fisionômicas, pelas grandes áreas que ocupam do território brasileiro. Com 2 milhões de quilômetros quadrados, a extensão da área do cerrado só perde para a da floresta amazônica.
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